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Podemos ser santos


Não devemos pensar que a santidade é uma meta difícil: “Podemos ser santos porque o Senhor nos ajuda” – garantiu o Papa Francisco na audiência geral desta semana.


Dando continuidade às catequeses sobre a misericórdia, o Pontífice recordou todas as vezes que a “invocação dos santos marca o caminho da vida cristã”. Começa pelo batismo, quando antes da unção com o óleo dos catecúmenos pedimos a intercessão dos santos: “assim, nos é “concedida esta companhia de irmãos e irmãs “mais velhos” – os santos – que passaram pela nossa estrada, que conheceram as nossas mesmas dificuldades e vivem para sempre no abraço de Deus”- explicou.


O mesmo acontece no matrimônio, porque, segundo o Papa, “quem ama verdadeiramente tem o desejo e a coragem de dizer “para sempre”, mas sabe que tem a necessidade da graça de Cristo e da ajuda dos santos para poder viver a vida matrimonial”. Portanto, trata-se de uma escolha absoluta e definitiva, que não é válida “enquanto o amor durar” mas é “para sempre”. Caso contrário, esclareceu o Papa Francisco: “é melhor não casar: ou para sempre ou nada”.


Também no sacerdócio a intercessão dos santos – invocada durante a liturgia da ordenação enquanto o candidato permanece estendido no chão – torna-se um apoio e uma graça. De fato, um homem “permaneceria esmagado sob o peso da missão que lhe é confiada”, mas “sentindo que todo o paraíso está a seu favor” compreende que não se encontra sozinho nesta tarefa.


“Somos pó que aspira ao céu” afirmou Francisco, exortando todos a rezarem ao Senhor a fim de que Ele “conceda a todos nós a esperança de ser santos”.


Isso, explicou, não exige uma vida só de ascese mas “significa que deves fazer o teu dever todos os dias: rezar, trabalhar, cuidar dos filhos”, vivendo “com o coração aberto a Deus”. E “não pensemos que é algo difícil, que é mais fácil ser delinquente que santo” recomendou na conclusão, reiterando: “Podemos ser santos porque o Senhor nos ajuda”.

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